Desde que me conheço por gente, sei qual é meu maior rival no futebol.
Não tenho dados sobre o número de clássicos que assisti, mas destes, há um ligeiro desfavor para o Botafogo, acho. Todas nossas vitórias foram especialmente deliciosas, na mesma proporção da dor das derrotas.
E dos empates também. Sim, nos últimos tempos, eles que saíram comemorando uma igualdade no placar. Coisa totalmente aceitável, pra quem, na maioria das vezes, tinha equipes inferiores, mas a sorte no colo. E lógico, pra quem pensa pequeno.
A turma do vermelho-e-preto (argh) já começou a falação, como se tivessem conquistado o mundo. Fazer o quê. Foram décadas de humilhação nos pés de Heleno, Nilton Santos, Garrincha, Jairzinho... Deixa os bichinhos festejarem.
Festejem também a "sabedoria" da "Lenda do Rio". Ovacionem o cara que sacou uma das nossas principais armas ofensivas na primeira etapa, deixando em campo seu "filho" Somália. Amanhã, o cumprimentem nas ruas por onde ele andar, pela escolha brilhante dos batedores de pênaltis. Joel vive se gabando de ser decisivo, e foi.
Mas deixa estar. Poderia vir aqui e vociferar contra A ou B, exigir isso ou aquilo... Agora não. Quarta-feira, estreamos numa competição realmente importante.
(Tá, vencer o carioca e tripudiar sobre nossos queridos rivais é espetacular, torço para que sejamos bicampeões, mas pensa comigo: das quatro competições que disputaremos em 2011, a única que não nos leva à Libertadores é o Estadual. Você quer ser o melhor do Rio ou ter a chance de ganhar a América?)
O título dessa crônica fala sobre isso. Vencer, digo, eliminar o simpático River Plate-SE no primeiro jogo é mais que nossa obrigação. Vale a honra.
P.S.: é contigo, Tony!
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