domingo, 13 de fevereiro de 2011

Inimigo íntimo


O Botafogo é o time da imprevisibilidade. Para o bem e para o mal.

Quando as atuações de baixo nível sugeriam uma derrota no clássico para a turma das multicores, eis que todos nós assistimos a uma vitória exfusiante e contundente. O primeiro lugar no nosso grupo era questão de formalidade: bater o pequeno macaé.

Mas eis que tudo volta "à normalidade". Sem o componente emocional de enfrentar um rival, o futebol fraco, previsível e excessivamente cauteloso apareceu de novo. Loco Abreu alertou sobre isso após a primeira partida oficial do ano. Nada mudou.

Muito por culpa do orgulho de Joel. Sim, dentro de si, ele sabe que todas as palavras de Abreu são verdade. Só que mudar tudo poderia parecer submissão ao jogador. E Joel chama seus jogadores de filhos, passa a mão na cabeça, mas não gosta que eles sejam "rebeldes". Papai é mandão.

Por causa disso, deixamos de enfrentar o valente boavista nas semifinais da Taça Guanabara. Se bem, amigos, que o Glorioso jogou bem apenas no duelo de cachorros grandes. Não me surpreenderia se fôssemos protagonistas de um vexame. Enfim, nosso concorrente do próximo domingo será um velho conhecido.

"Flamengo, você por aqui de novo?"

Na década passada, esse foi o clássico que mais se repetiu no Rio de Janeiro. A vantagem é deles. O último título é nosso. Eles têm os holofotes, assim como foi em 2010. O Botafogo tem a tal da imprevisibilidade como amiga. E um tal de Natalino. Que é bom nesse negócio de estadual.

Análise imparcial não é comigo. Há pessoas melhores que eu nesse quesito. Nem perco tempo fazendo análises. Na hora do "vamo ver", meu coração só diz uma palavra: BOTAFOGO

Saudações Alvinegras!

2 comentários:

  1. Vai ser o grande duelo. Ronaldinho contra Arevalo. Acho q da arevalo e o fogao passa

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  2. "Se bem, amigos, que o Glorioso jogou bem apenas no duelo de cachorros grandes. Não me surpreenderia se fôssemos protagonistas de um vexame"

    Concordo plenamente. Eu diria que vivemos com um Botafogo paradoxal.

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